O Rádio e a Audiência [2]

Dando sequencia na série o Rádio e a Audiência, trago aqui uma notícia que por enquanto atinge somente a área da televisão, mas que em possivelmente em breve estará sendo usada no rádio.

Foi anunciada nesta quinta-feira (14), a contratação do instituto GfK. A empresa alemã prestará o serviço de verificação de audiência, e marcará presença como um novo concorrente para o Ibope.

Segundo o Jornal Folha de S. Paulo, as quatro redes mais interessadas em ter um novo instituto para medir a audiência no Brasil – Record, SBT, Band e RedeTV – prometem fazer muito barulho para o anúncio. A Globo ainda não adotou o serviço.

As emissoras irão noticiar a chegada da empresa em um comunicado oficial, em rede nacional.

O acordo final entre as redes e a GfK foi fechado na quarta-feira (13). O contrato tem duração de sete anos, o instituto terá 1.500 peoplemeters (aparelho que medem audiência, instalados nas casas selecionadas para amostragem) a mais do que o Ibope.

O trabalho começará em dezembro, mas os primeiros dados oficiais devem ser anunciados só no segundo semestre de 2014.

De fato, uma segunda fonte de pesquisa de audiência em nosso país, aplicará em mais dados e mais opções para as emissoras.

Até o momento, a GfK não se manifestou se seus estudos serão aplicados na medição de audiência no rádio, mas visto que as novas medidas na mudança do AM e o rádio digital com cada vez mais força, podemos em breve ter mais uma nova opção na medição de audiência.

AUDIÊNCIA

Bom, agora retomando ao assunto principal da série, vamos ver algumas ferramentas que vem sendo usadas não só pelos institutos de pesquisas, mas também por emissoras de rádio na hora conhecer e saber que os ouve.

É importante ressaltar que vivemos um momento no qual qualquer veículo de comunicação precisa estar muito bem conectado e receptivo as opiniões e gostos do seu público. O sucesso ou fracasso de programas e séries ficam dependentes de comentários na internet, papos informais e, consequentemente, em números baixos de audiência.

A mudança de hábito dos ouvintes das rádios AM e FM estão fazendo com as emissoras busquem meios de comprovar suas audiências online. Com a era da mobilidade, o público online está crescente e já compõe uma parcela bem significativa dos ouvintes. Grande parte dos ouvintes já vem buscando na internet e outras plataformas digitais, a maneira mais simples e rápida de ouvir sua rádio favorita.  Porém, mesmo sendo reconhecida pelos veículos, essa parcela considerável de ouvintes ainda não tem representação oficial de institutos de pesquisas.

Do outro lado, algumas rádios divulgam seus dados, mensurados por elas mesmas, pois elas precisam de métricas padronizadas para este público.

E por enquanto, esse falta de informação atinge as verbas publicitárias, pois as agências dependem de dados de audiência na distribuição de fatias publicitárias durante seu planejamento.

Num ambiente em que as redes sociais virtuais e as tecnologias potencializam o papel do usuário/receptor/ouvinte, novas formas de monitoramento e análise precisam ser criadas, passando inclusive por uma reforma estrutural na programação das emissoras.

NOVAS TECNOLOGIAS

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Se tiver uma conexão de Internet e quiser encontrar arquivos de áudio e vídeo por streaming, você não precisa procurar muito longe. Som e vídeo tornaram-se parte comum de sites em toda a web, e o processo de uso desses arquivos é bastante intuitivo. A maioria dos sites de emissoras de rádio já utiliza este serviço que ainda pode fornecer ferramentas de monitoração da audiência.

Na próxima postagem pretendo aprofundar um pouco mais sobre o streaming, e como poderá ser o futuro do rádio.  Até breve!

Lucas Morgante

Fonte:

http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/em_perspectiva/2012/05/04/O-radio-em-numeros.html#ixzz2kppk6LH9

http://informatica.hsw.uol.com.br/streaming-video-e-audio1.htm